O evento, nascido no Brasil e que já se infiltrou em alguns
lugares da Europa, agora começa a viajar pela América.
O governo de Buenos Aires e os organizadores do evento firmaram um pré-acordo, assumindo o compromisso de levaro Rock in Rio até a Argentina – que poderá se tornar o segundo país da América do Sul a receber o festival.
O governo de Buenos Aires e os organizadores do evento firmaram um pré-acordo, assumindo o compromisso de levaro Rock in Rio até a Argentina – que poderá se tornar o segundo país da América do Sul a receber o festival.
Roberto Medina, organizador do Rock in Rio, afirmou que a
cooperação entre os países, a proximidade com o Rio e a relação da Argentina
com a música foram os principais motivos que o fizeram escolher a capital
argentina como mais uma sede para o evento, que tem se mostrado um dos maiores
no ramo da música e entretenimento no mundo.
Em sua última edição no Rio, no ano passado , foram gerados
aproximadamente US$ 460 milhões para a cidade, conseguidos através de 700 mil
pessoas que visitaram os shows. O governador de Buenos Aires e o ministro da
cultura argentino pareceram perceber a grandiosidade do evento, com o impulso
econômico que ele pode trazer.
O primeiro Rock in Rio Argentina pode acontecer já no ano
que vem, em setembro, pouco depois do festival daqui (inclusive, alguns dos
shows poderão acontecer em ambos eventos). Para montar uma Cidade do Rock na
terra dos hermanos, será reavivado o Parque da Cidade, com cerca de 200 mil
metros quadrados e há 15 minutos do centro, fechado há mais de 30 anos.
Medina informou também que a existência de uma Cidade do
Rock na Argentina não impede que aconteçam outros shows da mesma “franquia” nas
américas e, para manter o crescimento do evento, também serão feitas
negociações com o México, Peru e Bogotá.
Depois de Rio de Janeiro, Lisboa e Madrid, essa pode ser a
quarta cede do festival no mundo. Até agora, foi assinado apenas o “Protocolo
de Intenções”, e o contrato definitivo será assinado em um período de 60 a 90
dias.
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